16/02/2018

Ninguém vive sem amor!

Ninguém! Quem disser isso é mentiroso. Não é o Amor que nos faz viver, mas que é a vida que nos faz amar. E isso é um exercício que temos de nos obrigar a descobrir. A por em prática!

E por amor, não estamos apenas a falar do amor de um casal. Estamos a falar de todas as formas de amor. De amor pelos filhos, de amor pelos pais, de amor pelos irmãos, de amor pelos amigos, amor pelos animais de estimação. Até amor pelos desconhecidos. Quando recebemos ou fazemos um acto de bondade.

O Amor tem de estar intrínseco nas nossas vidas. Nos nossos pensamentos. Nas nossas ações. Ninguém vive sem o Bom dia! do vizinho, o sorriso do senhor do café, o abraço do filho, o telefonema dos pais, o colo da avó  ou a ajuda de um colega.

Está errado pensar que não se vive sem o amor de um companheiro. Não se vive sem o Amor! Ponto! A vida pode não ser tão completa sem esse tipo de amor. Mas a vida só não acontece se não tivermos todos os outros tipos de Amor. Também é incompleta a vida sem o amor dos amigos. Também é incompleta a vida sem o amor dos pais.

Mas o maior deles todos, aquele  que alimenta os outros e que é alimentado pelos outros, é o amor que depositamos nos nossos passos, no nosso olhar, nos nossos gestos. É um pequeno ciclo que se auto-alimenta na nossa passagem. O nosso sorriso alimenta o sorriso do próximo. O abraço do próximo alimenta o abraço que oferecemos a um amigo. O nosso olhar alimenta os olhares que cruzamos. Que cresce nos outros. Que faz os outros crescerem em nós.

Uma espécie de doença contagiosa que precisa dos outros para crescer e precisa de dar aos outros para que possam crescer à nossa volta também.

Uma espécie de jogo de estafetas que fazemos diariamente com todos os que nos rodeiam.

Ninguém vive sem Amor! E o Amor não vive sem ninguém.


2 comentários:

Mel disse...

tão bonito... tão verdadeiro!
obrigada, irei partilhar o link deste texto se não houver problema.

bjos doces KIKI e bom fim-de-semana!

Messy Jessy disse...

Concordo com as tuas palavras :)
Além do amor entre amigos, família, namorados, temos o amor mais importante: o amor próprio.
A amor é o que faz diferenciar o viver de sobreviver, é o que nos dá alento e faz-nos querer continuar.