Acho importantíssimo! Não só pela parte física em si, mas também para poderem fazer amigos fora do colégio. Para terem outras figuras de autoridade que não sejam os pais ou os professores.
O desporto é importante para estabelecer regras, rotinas, para espairecerem a cabeça de forma saudável. Para aprenderem mais sobre eles próprios e sobre as suas capacidades. Para trabalharem a resiliência e estimularem a capacidade de superação.
O médico sugeriu que o Vicente fizesse alguma arte marcial para trabalhar também a concentração e a auto-estima.
Confesso que não percebo nada de artes marciais... Foram para o Karaté. Depois de uma aula de experiência que adoraram.
E como não vivem um sem o outro (apesar das implocâncias normais de irmãos), quiseram mais uma vez ir juntos para a mesma aula.
Pareço um burro a olhar para um palácio a ve-los na aula! O Mestre impõe respeito! Ao mesmo tempo dá-lhes mimo. E isso descansa-me! Porque os vejo empenhados, a quererem aprender, a reproduzirem aqueles termos japoneses (que não sei como conseguem decorar), a porem as mãos e os braços na posição certa.
Sobretudo a divertirem-se!
No fim da aula, cheios de fome, felizes, e cansados, cansadamente felizes, sentamo-nos no jardim a conversar sobre o que aprenderam e a comerem um lanche saudável para reporem energias.
E mais uma vez, os Palitos de Queijo d'A Vaca que ri, se juntam aos momentos da nossa Família.
1 comentário:
De karateka para mãe de karatekas: Tomaste uma das melhores decisões da vida! Da tua e da deles. O Karaté é fabuloso por tudo e mais alguma coisa mas, na idade deles, é óptimo para eles entenderem a autoridade, a concentração, o respeito pelo outro e por si mesmos...
Só descobri o Karaté aos 24 anos mas foi fundamental para mim. E só deixei de praticar no final do ano passado porque deixei de conseguir conciliar horários. Caso contrário lá andaria eu, feliz e contente. (Conselho de amiga: experimenta tu também...)
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