20/09/2010

Plano de ataque

Cada vez as minhas atenções estão mais centradas na chegada do Vicente e em toda a logística que isso envolve. Mudar de casa antes ou não, o que fazer com a Princesa do meu coração, como gerir as visitas, e sei lá mais o quê...
O que mais me preocupa é mesmo a questão da Princesa do meu coração. Com quem fica, onde e a fazer o quê! O Luís quer obviamente estar no hospital, a minha mãe também... Com os meus sogros não posso contar e a minha família está toda no Porto (e eu agradeço que não venham TODOS ao mesmo tempo em debandada por aí abaixo...) Pedi ao meu pai e aos meus irmãos para organizarem um sarau para o dia do parto com a criança e nos outros dias vai-se vendo, mas aquelas cabeças complicadas entraram um bocado em pânico! Como vou ter de entrar no hospital muito cedo, estava a pensar deixá-la lá a dormir, mas o facto de terem de a tirar da cama, dar o pequeno almoço, vestir e entreter a criança (que funciona a 5000 rpm's) está a assustar a cabeça de três homens de 49, 27 e 18 anos...
Depois há também a questão de ela ir ver-nos ao hospital. Tenho a certeza que ela vai entrar em pânico quando me vir no hospital deitada. Vai querer ir para o meu colo e eu vou estar cheia de pontos (se lhe digo que a mãe tem dói-dói é pior!), o mano vai estar ali ao meu lado e, ao fim do dia, eu fico com o mano e ela vai embora.
Enfim... O meu desejo é que ela sofra o mínimo possível! Só não sei como o conseguir! A minha vontade era ir para o hospital sozinha, ter a criança e voltar para casa de táxi! E que todos os outros se concentrem nela e não em mim ou no novo bebé. Sim, porque esse, vai querer maminha e caminha, vai estar completamente nas tintas para as atenções que lhe dão e, provavelmente, até agradece que lhe dêem o mínimo possível!
Eu tinha mais ou menos a idade dela quando o meu irmão chegou. Há fotografias minhas muito contentinha da vida a espreitar para a caminha de hospital onde estava deitado o meu irmãozinho amarelo da icterícia e do babygrow que tinha a mesma côr. Não me lembro de ter sofrido e acho que não fiquei traumatizada. No entanto também não faço ideia de que tipo de bebé é que era e tinha um batalhão de avós e bisavós à minha volta. Tenho a certeza que andei para lá a rodar aquela gente toda e que atenções não me faltaram!
Era mais fácil se pudesse mandar entregar o Vicente em casa! Imagino-nos aos três no sossego do lar a receber o estafeta e a assinar a guia de remessa e eu em plenas condições físicas e psicológicas para receber a pevide e, ao mesmo tempo, dar toda a atenção e mimos à mana grande que não vai perceber nada do que se vai passar por aqui!
****

9 comentários:

Maria João disse...

Bem, são preocupações normais e bem compreensiveis. Mas vou acalmar-te: vivo em Dublin com o meu marido e filha e não tenho aqui familia nem amigos chegados. Quando tiver outro filho (espero que brevemente) quetiono-me todos os dias como irei fazer. É quq mesmo que venha alguém para aqui, imagina que entro em trabalho de parto antes...Portanto não tás mt mal. 1ª pq tens a familia aí e vão todos ajudar para que a pequenina não sinta a "revolução". 2º já andas a pensar nisso, o que é bem normal, e não és cm eu que ainda nem grávida tou e já penso nestas questões!!!
Td vai correr bem, vais ver. As crianças têm uma capacidade de adaptação enorme e se conversares com ela uns dias antes ela vai de certo modo entender.
Bjinhos.

Anónimo disse...

Porque não pedes à tua mãe que fique com ela em vez de ir para o hospital? Não vai para o hospital fazer nada e seria mais "útil" a tomar conta da Gigi. O Manuel ficou com a minha sogra, ele gosta muito de lá estar. A minha mãe não podia, porque trabalha.
O Manuel estranhou imenso ver-me no hospital, nem queria vir ao meu colo nem dar-me um beijo. Era um ambiente estranho para ele e eu ali de robe. Mas depois em casa já foi diferente, muito meigo comigo e com a manita.
Eu também tinha muito medo de não lhe conseguir dar atenção e de não lhe poder dar colo caso fizesse outra cesariana, era o meu maior medo querer acudir-lhe e não me conseguir mexer. Mas felizmente foi de outra forma e foi muito mais fácil, imagina que quando ele me foi ver ao hospital estive em pé com ele ao colo no dia a seguir ao parto! :)
Não te aflijas, vai correr tudo bem. Pede ajuda para o que não conseguires fazer (limpeza, refeições, tratar da roupa...), não te acanhes. E se as visitas se oferecerem para fazer alguma coisa, aceita! Eu tenho uma tia do meu marido que quando o Manuel nasceu não saía lá de casa a visitá-lo e perguntava sempre se eu queria que me fizesse alguma coisa e eu, ingénua e para não dar trabalho, negava a ajuda dela. Desta vez também cá veio ver a Carmo e ofereceu também ajuda. Havias de ver a cara dela quando eu disse que sim, que tinha umas pecitas para passar a ferro (um senhor monte, era o que era! lol) Passou-me a roupa a ferro mas, até hoje, nunca mais cá veio! Como vês foi remédio santo para visitas incómodas. Em vez de te estarem a melgar, fazem alguma coisinha e não voltam!
Ah, e não te ponhas a oferecer lanchinho às visitas. As pessoas vêm para ver o bebé não é para comer. Se querem comer que o levem ou que o façam. Vais ver que te cansas menos e também não sujas a cozinha. ;)
Bem, isto já vai longo... Espero ter ajudado. Beijinhos

PS- Quanto a mudar de casa é melhor antes: agora são menos coisas para mudar e tu não tens que carregar com nada pq simplesmente não podes. Depois qdo tiveres os dois já é mais complicado, porque tens de ter alguém que tome conta deles ou então tomas tu e não podes andar a ajudar nas mudanças.

Anónimo disse...

Porque não pedes à tua mãe que fique com ela em vez de ir para o hospital? Não vai para o hospital fazer nada e seria mais "útil" a tomar conta da Gigi. O Manuel ficou com a minha sogra, ele gosta muito de lá estar. A minha mãe não podia, porque trabalha.
O Manuel estranhou imenso ver-me no hospital, nem queria vir ao meu colo nem dar-me um beijo. Era um ambiente estranho para ele e eu ali de robe. Mas depois em casa já foi diferente, muito meigo comigo e com a manita.
Eu também tinha muito medo de não lhe conseguir dar atenção e de não lhe poder dar colo caso fizesse outra cesariana, era o meu maior medo querer acudir-lhe e não me conseguir mexer. Mas felizmente foi de outra forma e foi muito mais fácil, imagina que quando ele me foi ver ao hospital estive em pé com ele ao colo no dia a seguir ao parto! :)
Não te aflijas, vai correr tudo bem. Pede ajuda para o que não conseguires fazer (limpeza, refeições, tratar da roupa...), não te acanhes. E se as visitas se oferecerem para fazer alguma coisa, aceita! Eu tenho uma tia do meu marido que quando o Manuel nasceu não saía lá de casa a visitá-lo e perguntava sempre se eu queria que me fizesse alguma coisa e eu, ingénua e para não dar trabalho, negava a ajuda dela. Desta vez também cá veio ver a Carmo e ofereceu também ajuda. Havias de ver a cara dela quando eu disse que sim, que tinha umas pecitas para passar a ferro (um senhor monte, era o que era! lol) Passou-me a roupa a ferro mas, até hoje, nunca mais cá veio! Como vês foi remédio santo para visitas incómodas. Em vez de te estarem a melgar, fazem alguma coisinha e não voltam!
Ah, e não te ponhas a oferecer lanchinho às visitas. As pessoas vêm para ver o bebé não é para comer. Se querem comer que o levem ou que o façam. Vais ver que te cansas menos e também não sujas a cozinha. ;)
Bem, isto já vai longo... Espero ter ajudado. Beijinhos

PS- Quanto a mudar de casa é melhor antes: agora são menos coisas para mudar e tu não tens que carregar com nada pq simplesmente não podes. Depois qdo tiveres os dois já é mais complicado, porque tens de ter alguém que tome conta deles ou então tomas tu e não podes andar a ajudar nas mudanças.

Rita C´est ma vie disse...

Minha Querida eu posso obviamente ficar com ela! Já há uma cama de grades lá em casa e tudo :)
E o teu marido pode lá ficar em casa a dormir como foi com o nascimento da Luisa.
Depois falamos melhor, mas não excluas a hipótese!
Bjs grds

disse...

Eu fiz cesariana com laqueação de trompas, dei entrada no hospital numa 2ª e tive alta na 4ª, provavelmente tb não ficarás mais tempo. A Gigi ficar com os avós e os tios é ótimo, como é normal ela não vai estranhar. Não stresses ;)
deixa tudo desenrolar-se normalmente, vais ver que vai correr tudo bem e mimo/atenção é o que não vai faltar à tua princesinha linda!
Bjos

Sílvia disse...

Olá... desculpaa invasão, mas vim aqui parar através de outro blog e gostei...

Tal como tu, sofro as mesmas preocupações. A minha filhota tem 2 anos e meio e estou grávida de 34 semanas... e tenho tanto medo do que ela vai sofrer com a minha ausência.
Está muito apegada a mim e como tal não sei ainda o que vai acontecer.
Em princípio passará os dias em que eu estiver fora com os meus pais (estão os dois em casa) e irá com o pai visitar-nos... mas mais não sei...

Só espero que o tempo passe rápido... e sim, seria boa ideia se viessem fazer a entrega em casa :)

Maria disse...

Quando chegou o grande dia de ter finalmente a minha Princesinha nos braços, os meus pais ficaram com o meu filhote (que ia fazer 31 meses dali a dois dias)... eles é que lhe deram toda a atenção e mimo que ele por estar sem mim, iria sentir falta! Os avós foram espectaculares...
Porque não falas com a tua mãe e fica ela encarregue de dar mimo e atenção á Luisinha nos dias em que estiveres na maternidade? Digo eu que nada sei...

Beijoquinhas

Maria disse...

Ah!!! Quando o Diogo nos foi ver á maternidade, chegou timidamente, ficou a olhar para mim e para a bebé... chamei-o e ele veio, dei-lhe muitos beijinhos e abraços... se tive dores naquele momento não as senti pois as saudades eram tantas do meu bebé! ... mostrei-lhe a mana, ele olhou, deu-lhe um beijinho e manteve-se quieto sentado na cama a olhar para mim e para a mana... depois disse-lhe que a mana tinha trazido um presente para ele... para ele espreitar para debaixo da cama e... viu um embrulho enorme!!!!!! Ficou com um sorriso de orelha a orelha...
Em casa as visitas foram controladas... oh se foram... a bebé estava sempre no meu quarto quando havia visitas e só lá iam espreitar e depois, ála para a sala!!!! Ah pois é!!!! Na minha casa mando eu!...
Ah! O diogo, desde do primeiro dia da mana em casa sempre lhe lavou os pezinhos e as costas!!! Participava ao maximo!!! E adorava!

Beijoquinhas

Mafalda disse...

Pede à tua mãe para ficar com ela. É mais útil do que no hospital se lá está o teu marido.
Pondera se vale a pena ela ir ver-te ao hospital: as minha filhas têm 2 anos de diferença e o que fizemos foi a M. ir com o pai ao hospital só no dia da alta. Assim não teve de me ir ver e depois deixar-me outra vez (o que poderia ser problemático).
Sem preocupações, na maioria das vezes somos nós que complicamos mais que eles.